terça-feira, 20 de maio de 2008

Diabéticos impotentes 'são mais propensos a ter doenças cardíacas'


Homens diabéticos que sofrem de disfunção erétil podem correr mais riscos de desenvolver doenças cardíacas, sugere um estudo realizado na Universidade de Hong Kong, na China.
Os cientistas constataram que diabéticos com problemas para obter uma ereção do pênis eram duas vezes mais propensos a desenvolver problemas no coração.
Na raiz dos dois problemas - impotência e problemas cardíacos - estariam danos nos vasos sangüíneos provocados pelo alto nível de açúcar no sangue.
Para realizar a pesquisa, a equipe recrutou 2,3 mil homens diabéticos - cerca de 25% deles sofriam de disfunção erétil e nenhum tinha histórico de doenças cardíacas.
A equipe avaliou os participantes durante um período de quatro anos e os resultados revelam que 123 dos homens apresentaram disfunções cardíacas: alguns sofreram ataques cardíacos, outros morreram por doenças do coração, desenvolveram dores no peito por conta de artérias bloqueadas ou precisaram de marcapasso ou cateterismo.
De acordo com o estudo, os homens que apresentavam disfunção erétil corriam duas vezes mais risco de entrar para este grupo do que aqueles com um desempenho sexual normal.
Alerta
"O desenvolvimento da disfunção erétil deve alertar os pacientes e os especialistas em doenças do coração sobre o risco de desenvolver doenças cardíacas", disse Peter Chun-Yip Tong, que liderou o estudo, publicado na edição desta semana da revista científica Journal of the American College of Cardiology.
Segundo ele, o alto nível de açúcar no sangue pode causar inflamação na superfície interna das veias - o que poderia levar à arteriosclerose e a problemas no tecido arterial do coração e das artérias que levam o sangue ao pênis.
Robert Kloner, professor de medicina na Keck School, na Universidade da Califórnia do Sul, nos Estados Unidos, a pesquisa realizada na China é "importante".
"Os homens devem saber que a disfunção erétil é um alerta verdadeiro para o desenvolvimento de doenças cardíacas arterioscleróticas", disse Kloner.
Tratamento
Em um segundo estudo, realizado em quatro centros médicos na Itália, os resultados da pesquisa realizada em Hong Kong foram reforçados.
O estudo italiano analisou 300 pacientes que sofriam de diabetes e apresentavam doenças cardíacas em estágio inicial, dos quais 118 sofriam de disfunção erétil.
Depois de quatro anos de avaliação, os cientistas italianos identificaram que os voluntários com disfunção erétil corriam duas vezes mais risco de sofrer "um grande problema cardíaco", como um ataque ou infarto.
Um porta-voz da British Heart Foundation (BHF), fundação dedicada à pesquisa de doenças cardíacas, afirmou que homens que sofrem de disfunção erétil devem procurar um médico.
"Infelizmente, muitos homens com disfunção erétil ignoram o problema e não procuram ajuda e apoio. Identificar e reportar a disfunção pode ajudá-los a ter acesso a exames e tratamentos que irão diminuir os riscos de terem um ataque cardíaco ou um infarto", aconselhou o porta-voz.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

MINHA HOMENAGEM AO DIA DO ENFERMEIRO


A ti enfermeiro[a]s dedico com carinho este poema, neste teu dia, e nesta tua semana que termina dia 16
. Agradeço em nome de todos, a vocês,abnegados e valorosos soldadoss da luta pela vida. Salve FLORENCE NIGHTINGALE, E HURRA PARA ANA NERY heroina e falecida em 20/05, NO CAMPO DE BATALHA. bJS ARY

Ary Bueno [ O Principe dos poemas e do amor ]

Dia 12 de Maio, um dia consagrado a uma das mais nobre profissão
Em que encontramos pessoas doces, que trabalham com amor e dedicação
Estou falando de uma categoria de alto nivel, aonde se usa em muito o amor
Amor que se espalha a quem dela se serve, para mitigar sua carência, aliviar sua dor

Falo com ternura, com meiquice, com prazer, deste anjo vestido de branco
Que abraçou a nobre profissão, com carinho com dedicação, com desvelo, com encanto
São as[os] ENFERMEIRAS [OS], que no mundo todo, trabalham, sofrem, se sacrificam tanto...tanto
Muitas vezes mal remunerada [os], mais mesmo assim se entregam ao trabalho, em todo canto

Deixando as vezes seus familiares queridos, para dar seu plantão, seu quinhão na luta contra o mal
Que atinge pessoas, em casa particular, nos asilos, nas creches, em empresas, e em hospital
Aonde elas[es], as vezes com dor tambem, com familiares sofrendo algum mal, atende ao paciente
Cumprem seu dever, sua missão nobre, com o coração a alma, e a mente, sempre contente

Sofrem demais, a dor da perda de alguém sobre sua guarda, sobre seus cuidados, sobre sua proteção
É ela[e], a[o] ENFERMEIRA[O], que ajuda na cura, que ampara espiritualmente, que ao sofredor sempre estende a mão
Como se fosse uma mão abençoada, guiada pelo sublime Doutor que habita o céu, com amor no coração
A todos acode, com presteza e carinho, quando surge alguma dor inesperada, aplicando a medicação

ENFERMEIRA[O], neste teu dia, quero agradecer a ti pelo teu desvelo, pela tua missão de dar conforto
Por auxiliar quem de ti precisa, por amparar os familiares, quando um dos pacientes esta morto
É você que trabalha, fazendo o serviço de apoio, como instrumentalista, como vigia ao doente
Como aplicador[a] de medicamentos injetaveis, como uma luz que ilumina, amparando de forma patente

Não deixando passar falta de nada ao seu doente, nunca demonstrando seu cansaço, sua preocupação
Mais sim transmitindo alegria, brincando, ajudando quem sofre, a ter uma rapida e feliz recuperação
Assim neste dia, a ti consagrado, te dou os parabéns, e a Deus peço que te de sempre sua benção
Porque você ENFERMEIRA[O], nos da seu carinho, sua dedicação, sua renuncia, e todo este imenso amor que tens pela tua profissão.

Obrigado anjo de branco, que Deus nos colocou aqui na terra, para nos guiar, e nos auxiliar
Que todos teus dias sejam de paz. ternura e amor, aqui hoje faço estes versos com muito ardor
E com respeito e ternura, a toda[o]s vocês quero ofertar, juntamente com meu respeitoso beijar
Porque voces, todos os dias merecem nossos agradecimentos, nossos respeito e nosso amor.

DNA de ornitorrinco pode inspirar novos antibióticos e analgésicos, diz cientista


Animal produz substâncias poderosas para proteger recém-nascidos de infecções.
Veneno em espora do mamífero australiano também tem moléculas com bom potencial.Moléculas inspiradas no mais esquisitão dos mamíferos podem chegar, no futuro não muito distante, a uma farmácia perto de você. Essa é a aposta dos pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, que trabalharam no projeto que decifrou o genoma do ornitorrinco (Ornithorhynchus anatinus). Quem achava que esse bicho felpudo, com bico de pato e rabo de castor não passava de curiosidade pode acabar se surpreendendo com antibióticos e até analgésicos baseados no DNA da criatura.
A aposta é de Camilla Whittington, da Faculdade de Ciência Veterinária da Universidade de Sydney. Ela é uma das autoras do estudo internacional sobre o genoma do ornitorrinco, publicado na última semana na revista científica britânica "Nature". Whittington contou ao G1 que uma das chaves do potencial biomédico do mamífero é o fato de que seus filhotes nascem de ovos.
Para ser mais exato, após a fecundação, eles passam pouco mais de 20 dias no útero da mãe e depois são chocados por mais dez dias fora do corpo dela antes do nascimento. Isso significa que os bichinhos precisam completar a maior parte de seu desenvolvimento fora do organismo materno. "Eles acabam nascendo sem sistema imune [o arsenal de defesa do organismo contra infecções]", diz a pesquisadora australiana.
"Nós estamos nos concentrando nos genes que codificam os chamados peptídios antimicrobianos, que são uma espécie de antibiótico natural", explica Whittington. "Acreditamos que eles protejam os pequenos ornitorrincos de micróbios que existem em seu ambiente. Já identificamos cerca de 20 desses genes, e esperamos que eles possam levar ao desenvolvimento de antibióticos inovadores e potentes. Talvez eles possam até combater as bactérias resistentes a múltiplas drogas que andam surgindo", afirma ela.

Veneno útil
O veneno que existe em uma espécie de espora do animal também está fascinando os pesquisadores. Vários remédios -- contra problemas cardíacos, por exemplo -- já foram criados a partir do veneno de cobras, e o do ornitorrinco pode seguir essa trilha. Whittington conta que as pessoas picadas pelo bicho apresentam uma série curiosa de sintomas, como inchaços enormes e uma dor que os analgésicos normais não resolve.
"Ainda temos muito o que aprender sobre ele, já que há muitas substâncias ali que nem identificamos ainda, mas temos muita esperança de que elas podem levar ao desenvolvimento de novos medicamentos, especialmente novos tipos de analgésico", afirma ela.

Antidepressivo pode ajudar contra câncer e HIV, diz estudo


Medicamentos aumentUm estudo conduzido por pesquisadores americanos sugere que os antidepressivos podem ajudar o sistema imunológico a lutar contra doenças graves, como câncer e HIV/Aids.
Os cientistas da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, afirmam que as células brancas - que uma vez instaladas em células infectadas provocam sua autodestruição - podem ser mais eficazes sob o efeito de antidepressivos.A pesquisa foi motivada por estudos anteriores que concluíram que o estresse e a depressão podem acelerar os malefícios do câncer e do vírus HIV.
Para testar a hipótese de que os antidepressivos podem ajudar no combate dessas doenças, os especialistas recrutaram um grupo de mulheres infectadas com o vírus HIV. Algumas apresentavam quadro depressivo e outras não.
As voluntárias foram tratadas com três medicamentos contra depressão e estresse.
Dois deles, o citaloprama e a antagonista de substância P CP - 96345, aumentaram a atividade das células do sistema imunológico. Já o terceiro antidepressivo, o esteróide RU 486, não produziu efeitos.
"A pesquisa nos fornece evidências de que as funções das células de defesa podem ser ampliadas sob o efeito de inibidores específicos da recaptação da serotonina em pacientes depressivos e não-depressivos", disse o coordenador da pesquisa, Dwight Evans.
O estudo foi publicado na revista especializada Biological Psychiatry.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Pais desconhecem benefícios de vacinar meninas contra o HPV


Imunização é recomendada logo antes do início da vida sexual das jovens.
Prática, no entanto, esbarra na não-aceitação dos pais da sexualidade das filhas.
A liberação pelas autoridades sanitárias da vacina contra o HPV trouxe grande esperança na diminuição do número de casos de câncer do colo do útero. Essa doença maligna é uma das mais comuns nas mulheres dos países em desenvolvimento e custou a vida de mais de 250 mil mulheres em 2005, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A infecção por dois tipos desse vírus está envolvida em 70% dos casos de câncer de colo de útero.
Luís Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN
Por conta de todos esses números, a chegada de uma vacina eficiente contra esses dois sorotipos trouxe esperança na diminuição do número de casos desse tumor.
A vacina se mostrou muito eficiente na prevenção da infecção pelo HPV em mulheres que nunca haviam tido contato com o vírus. A partir desses resultados a vacinação foi orientada para o período imediatamente antes do início da vida sexual.
Como essa iniciação no mundo ocidental vêm se tornando cada vez mais precoce, a vacinação passou a ser indicada para meninas entre os 9 e 13 anos de idade. Porém justamente por conta do período da indicação, a vacinação de meninas tão jovens trouxe preocupações aos pais. Agora, quase dois anos após o lançamento comercial da vacina começam a aparecer pesquisas que documentam a aceitação das orientações da utlização da vacina. Uma pesquisa inglesa, publicada na revista British Medical Journal, estudou a aceitação da vacinação contra o HPV no Reino Unido.
O trabalho cientifico observou o comportamento de quase 3 mil meninas com idades entre 12 e 13 anos. A vacina foi oferecida através de programas escolares de imunização. Os registros mostraram que apenas cerca de 70% das jovens compareceu para a primeira dose da vacina e esse número caiu para cerca de 65% na segunda dose.Um aspecto importante da pesquisa foi a constatação de que as meninas que vinham de famílias menos favorecidas eram menos propensas a cumprir o esquema vacinal. E os pais dessas meninas revelaram que não tinham recebido informações suficientes sobre a vacina e sua importância. Dados semelhantes foram obtidos nos Estados Unidos e apresentados na Reunião da Academia Americana de Pediatria em Honolulu, no Havaí. Uma pesquisa avaliou a intenção de vacinar as filhas, contra o HPV, em um grupo de mais de 10 mil mulheres.Os dados levantados mostraram que apenas 48% das mães pretendiam vacinar suas filhas na idade indicada pela OMS, esse número subia até 86% quando a as crianças tinham idade entre 16 e 18 anos. A questão que se coloca é que talvez essas meninas já tenham vida sexual e a vacina poderia nào ter o efeito protetor desejado.
No Brasil a vacina contra o HPV, por enquanto, só está disponivel na rede privada, embora existam estudos para sua incorporação ao Programa Nacional de Imunização, brevemente. O que as pesquisas mostram é que ainda existe desinformação quanto à vacinação contra o HPV, mesmo nos países desenvolvidos. O assunto envolve preconceitos e convicções pessoais no que diz respeito à vida sexual das filhas.
O tema deveria ser discutido com respeito e liberdade, e todos devem ter em mente que existem implicações de saúde muito mais graves do que qualquer consideração simplesmente moral.
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